Uma história ambientada na década de 1960 que traz como protagonistas de uma avassaladora paixão, duas crianças de 12 anos. Um filme com a marca registrada do diretor Wes Anderson. Um drama extremamente divertido e com diálogos bastante interessantes e inteligentes. Vale a pena conferir. Um dos meus filmes preferidos para sempre.
Título Original: Moonrise Kingdom
Direção: Wes Anderson
Roteiro: Wes Anderson/ Roman Coppola
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Duração: 94 min
Ano de Lançamento: 2012
Qualquer coisa que eu fale sobre esse filme vai parecer suspeito, mas tentarei ser o mais imparcial possível e também, tentarei evitar spoilers desnecessários. Moonrise Kingdom traz a história do primeiro amor de Sam (Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward). No entanto, diferente do que nossos olhos podem ver, a primeira paixão de Sam e Suzy é cercada de idílios e de inocência. E esse tipo de coisa é abordado no filme quando os pais de Suzy, sobretudo o pai, Sr. Bishop (Bill Murray), não aceitam o fato de ela ter ficado sozinha durante dias com um garoto.
Entretanto, o primeiro amor de Sam e Suzy não é o único assunto do filme. Wes Anderson tem um jeito muito característico de fazer filmes. E com Moonrise Kingdom não poderia ser diferente. Nesse longa metragem, Anderson utiliza elementos que configuram sua marca registrada: o humor ácido e os modelos familiares problemáticos. Tanto a família de Suzy quanto a família de Sam são problemáticas. O que contribui para que alguns segredos acabem vindo à tona quando o Capitão Sharp (Bruce Willis) tem que investigar o sumiço de Suzy e passa a ter maior contato com a família da menina.
Anderson brinca muito com o telespectador, quando expõe a relação de Sam e Suzy. Com o simples desejo de ficarem juntos, Sam foge do acampamento de escoteiros do qual fazia parte e Suzy foge de casa após um dia normal com os pais e os irmãos. À medida que vão se envolvendo, o medo da descoberta da sexualidade entre eles se torna preocupante na cabeça dos pais de Suzy e também na cabeça do expectador. Mas vale ressaltar que a história se passa na década de 1960 entre dois adolescentes, ou seja, eles são adolescentes totalmente diferentes dos nossos adolescentes.
O filme vem carregado de atores renomados dando um show de atuação e interpretação. Os estreantes protagonistas também não deixam a desejar. É interessante ver como o roteiro é todo trabalhado no simples e no inusitado. Situações que menos esperamos são adicionadas à história sem que haja estranhamentos. Moonrise Kingdom tornou-se um dos meus filmes preferidos. Ri muito com o escoteiro Master Ward (Edward Norton) e com os escoteiros que ele tinha que ensinar. O Sam, o retraído e introspectivo Sam era, no final de tudo, o melhor de todos os escoteiros do acampamento. E são as suas habilidade que dificultam que sejam encontrados pelos adultos.
O filme é recheado de diálogos inteligentes que te fazem refletir. A cena de Suzy na banheira com a mãe, a Sra Bishop (Frances McDormand), é uma das cenas mais bonitas e mais ricas de todo o filme. A profundidade com que a relação entre mãe e filha é ao mesmo tempo amor e ódio, se casa muito bem com o discurso freudiano da mãe castradora em nossas vidas. Outra coisa extremamente trabalhada em Moonrise Kingdom é a necessidade de encontrar um lugar em que se seja aceito. E essa é uma necessidade em comum entre Sam e Suzy, que desde o momento em que se viram, sabiam que eram um do outro. Recomendo.
Entretanto, o primeiro amor de Sam e Suzy não é o único assunto do filme. Wes Anderson tem um jeito muito característico de fazer filmes. E com Moonrise Kingdom não poderia ser diferente. Nesse longa metragem, Anderson utiliza elementos que configuram sua marca registrada: o humor ácido e os modelos familiares problemáticos. Tanto a família de Suzy quanto a família de Sam são problemáticas. O que contribui para que alguns segredos acabem vindo à tona quando o Capitão Sharp (Bruce Willis) tem que investigar o sumiço de Suzy e passa a ter maior contato com a família da menina.
Anderson brinca muito com o telespectador, quando expõe a relação de Sam e Suzy. Com o simples desejo de ficarem juntos, Sam foge do acampamento de escoteiros do qual fazia parte e Suzy foge de casa após um dia normal com os pais e os irmãos. À medida que vão se envolvendo, o medo da descoberta da sexualidade entre eles se torna preocupante na cabeça dos pais de Suzy e também na cabeça do expectador. Mas vale ressaltar que a história se passa na década de 1960 entre dois adolescentes, ou seja, eles são adolescentes totalmente diferentes dos nossos adolescentes.
O filme vem carregado de atores renomados dando um show de atuação e interpretação. Os estreantes protagonistas também não deixam a desejar. É interessante ver como o roteiro é todo trabalhado no simples e no inusitado. Situações que menos esperamos são adicionadas à história sem que haja estranhamentos. Moonrise Kingdom tornou-se um dos meus filmes preferidos. Ri muito com o escoteiro Master Ward (Edward Norton) e com os escoteiros que ele tinha que ensinar. O Sam, o retraído e introspectivo Sam era, no final de tudo, o melhor de todos os escoteiros do acampamento. E são as suas habilidade que dificultam que sejam encontrados pelos adultos.
O filme é recheado de diálogos inteligentes que te fazem refletir. A cena de Suzy na banheira com a mãe, a Sra Bishop (Frances McDormand), é uma das cenas mais bonitas e mais ricas de todo o filme. A profundidade com que a relação entre mãe e filha é ao mesmo tempo amor e ódio, se casa muito bem com o discurso freudiano da mãe castradora em nossas vidas. Outra coisa extremamente trabalhada em Moonrise Kingdom é a necessidade de encontrar um lugar em que se seja aceito. E essa é uma necessidade em comum entre Sam e Suzy, que desde o momento em que se viram, sabiam que eram um do outro. Recomendo.
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐
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