Zefirina Bomba

Zefirina Bomba é uma banda paraibana dos arrabaldes de João Pessoa. A banda ganhou destaque em 2003 quando foi a banda revelação do M.A.D.A, realizado em Natal nesse mesmo ano. O grupo foi descoberto pelo produtor musical Carlos Eduardo Miranda (in memoriam), que foi o primeiro a incentivar ferrenhamente o grupo, que já considerava o trio formado, na época, por Ilsom Barros (vocal e guitarra), Guga (baixo) e Martin (bateria) como uma banda, antes mesmo de eles saberem o que eram de fato.

Entre essas novidades paraibanas está também o power-trio Zefirina Bomba. Pós-punk swingado de vocal gritado e uma viola caipira-noise. Quem conferiu a apresentação do grupo no National Garage do ano passado (em Curitiba) sabe como é. Mesmo com problemas técnicos, público reduzido e sendo anunciados como uma banda pernambucana (erro geográfico já comum entre os festivais locais), eles não pararam um minuto sequer no minúsculo palco do 92 Graus. Foi enérgico. O nome é inspirado em uma lavadeira de Catolé da Rocha (interior da Paraíba e terra de Chico César) que se chamava Zefirina. Ela ganhou o apelido de Bomba por causa das batidas que dava com as roupas molhadas nas pedras do rio. As influências mais explícitas da banda vão de MC5, passam por Tom Zé e chegam em Sly and The Family Stone. (Retirado de Gazeta do Povo/Curitiba-PR).
Vale mencionar que o Zefirina é como Augusto dos Anjos, pense numa banda difícil de definir seu estilo musical. Até hoje, ninguém sabe ao certo se Augusto era parnasiano, simbolista, modernista ou ultrarromântico... O Zefirina pode ser Punk, Pós-Punk, Hardcore, Rock Alternativo, etc... Entretanto, isso não afeta em nada, o fato de eles serem extremamente bons no que fazem.

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Para quem curte o som de bandas regionais que mesmo fazendo um bom rock'n roll sem perder suas origens geográficas, vale super a pena conferir o som dos caras, que já completaram quase 20 anos de carreira e que foram consagrados pelo álbum Noisecoregroovecocoenvenenado, de 2006. Atualmente, o grupo conta com Ilsom nos vocais, guitarra e viola, Edy Gonzaga no baixo e Rayan Lins na bateria.

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