The Cult é uma banda que alternou durante sua carreira vários estilos, transitando pelo Hard Rock e pelo Rock Gótico. A banda foi formada em Yorkshire, Inglaterra, em 1984, por ex-membros das bandas Southern Death Cult e Theatre of Hate.
Ian Astbury fazia parte da Southern Death Cult, banda que tocava rock gótico pós-punk, porém, Astbury era muito influenciado pela música dos anos 60, e seu estilo não casava totalmente com o estilo da banda. Em 1983, Astbury sai da banda e junto com o ex-guitarrista do Theatre of Hate, Billy Duffy, o ex-baixista da banda Ritual, Jamie Stewart, e o baterista Ray Mondo formam a banda Death Cult.
A nova banda lança apenas o EP Death Cult (com quatro músicas) e o single "God Zoo". Mondo sai da banda antes do lançamento do single, em setembro do mesmo ano. Em 13/01/1984, numa sexta-feira, Astbury decide mudar o nome da banda para The Cult, no intuito de afastar qualquer conotação gótica associada ao novo projeto.
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Seu álbum de estreia foi o Dreamtime, de 1984, no qual a banda se mostrou bastante eclética e nem um pouco convencional. Em 1985, é lançado o álbum Love, já com o novo bateirista Les Warner (em lugar de Mark Brzezicki, que substituíra Ray Mondo). Nesse álbum, podemos encontrar uma homenagem a todos os ídolos que influenciaram a banda ao longo de sua carreira, como Led Zeppelin, Jimi Hendrix, The Doors entre outros.
Dois anos depois disso foram suficientes para estremecer as relações entre Astbury e Duffy, pois ambos divergiam sobre qual deveria ser o estilo musical da banda, enquanto Astbury queria um som mais voltado para o Heavy Metal, Duffy queria manter o estilo Gótico do início da formação (lá com a Death Cult). Apesar das divergências entre eles, a banda lança um novo álbum, o Eletric, de 1987.
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Diferente do que a banda sempre tocou (Rock Gótico), o álbum foi rotulado de "Hard Blues Rock", assemelhando-se assim a bandas como AC/DC, por exemplo. Embora o álbum mais vendido tenha sido o Sonic Temple, de 1989, os problemas de Astbury com o álcool fizeram a banda cancelar muitos shows nesse período.
Em 1991, o álbum Ceremony não foi tão bem aceito pela crítica, apesar de os fãs terem aceitado de bom grado um álbum sem nenhuma novidade. Talvez, esse álbum tenha sido o prenúncio de que a banda se dissolveria alguns anos mais tarde.
Muitas caras novas entraram e saíram do The Cult e as constantes brigas entre o vocalista e o guitarrista continuaram. Após a péssima repercussão do álbum The Cult, de 1994, a banda se dissolve. Astbury e Duffy seguem carreira solo, mas nenhum deles obtém sucesso separado um do outro. Por esse motivo, eles resolvem retomar a banda.
Nesse período, a faixa "Painted on my heart" vira trilha sonora do filme 60 seconds, com Nicholas Cage, e estoura nas paradas de sucesso. Depois de tantas brigas, mudanças de integrantes, para a felicidade geral dos fãs, o The Cult permanece vivo até hoje, mantendo Astbury e Duff, da formação original, e os atuais integrantes, Mike Dimkich, Chris Wyse e John Tempesta. O trabalho mais recente da banda foi o álbum Hidden City, de 2016.
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