A exist†trace (イグジストトレイス, Iguzisuto Toreisu, que quer dizer "existe rastreamento") é uma banda japonesa surgida em 2003, sendo formada apenas por mulheres: Jyou (no vocal), Omi e Miko (na guitarra), Naoto (no baixo) e Mally (na bateria). Essas garotas mantêm o Visual Kei ao pé da letra, mesclando o gótico ao estilo clássico e resolveram inovar lançando um álbum ao vivo antes de lançar um EP.
A banda lançou alguns EPs, sendo o Ambivalent Symphony (2009) o mais conhecido e o meu preferido e apenas quatro álbuns: Recreation (2008), Twin Gate (2010), Virgin (2012) e World Maker (2014). Particularmente, considero o Twin Gate a melhor produção delas, mas gosto das outras músicas também. Por serem uma banda japonesa e formada por garotas, aqui no Brasil elas não tiveram notoriedade, além disso, em sua maioria, as músicas são cantadas em japonês, podendo ter ou não, alguns trechos em inglês, o que - de certa forma - dificulta a aceitação da banda por ouvintes brasileiros.
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O estilo da banda pode ser descrito como metal melódico, com guturais e gritos da Jyou em várias canções, contribuindo para dar um tom meio dark e sombrio às letras. Além disso, as garotas têm experimentado sons mais complexos em suas composições, adicionando-os ao som da guitarra, muitas vezes distorcido somado a solos tecnicamente virtuosos. Sobre as letras da banda, o tema gótico é bastante recorrente, o que não impede que elas utilizem diferentes abordagens eletrônicas e melódicas em suas músicas, como pode ser percebido no single "Ginger", que apresenta forte influência do jazz e da eletronic music. O trabalho mais recente da bando foi o lançamento do EP The Only Garden, em 29 de julho de 2020.
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