Certamente, não é um dos meus filmes preferidos. Confesso que eu assisti a esse filme três vezes e mesmo assim, sinto como se algo estivesse faltando. É um filme um pouco confuso e de tons muito escuros, entendo que é um filme de suspense, mas nas três vezes em que assisti, não consegui distinguir algumas coisas durante as cenas. Estou postando sobre esse filme para que alguém me dê uma luz sobre ele, vai que eu passe a vê-lo de outra forma... [Pode conter spoiler]
Título Original: In the Cut
Direção/Roteiro: Jane Campion
País de Origem: Austrália/ EUA/ Reino Unido
Gênero: Suspense, Thriller
Duração: 119 min
Ano de Lançamento: 2003
Frannie Avery (Meg Ryan) é uma professora solitária que acaba se envolvendo com o misterioso detetive, James A. Malloy (Mark Ruffalo). Eles se conheceram porque Malloy estava investigando um caso na vizinhança de Frannie. O relacionamento dos dois começa de forma bastante avassaladora, entretanto, à medida que o tempo passa, o relacionamento deles começa a tomar rumos cada vez mais sombrios.
O filme Em Carne Viva é baseado no livro homônimo da escritora Susanna Moore. Tanto o filme quanto o livro trazem fidedignamente as personagens vividas por Meg Ryan e por Jennifer Jason Leigh. Jennifer dá vida à meia-irmã de Frannie, Pauline. Enquanto Frannie representa a mulher solteirona, trintona, frígida, digamos assim, Pauline faz do sexo casual um estilo de vida. Apesar de serem bem diferentes, as duas se dão super bem. Afinal, uma é a família da outra.
Entretanto, depois que Frannie conhece Malloy e passa a se envolver com ele, ela experimenta algo que nunca imaginou na vida. Ela experimenta o sexo em sua plenitude. Mas como numa boa trama de suspense e de mistério, Frannie vai percebendo algumas pontas soltas na personalidade de Malloy que a faz recuar, duvidar e questionar se ele é uma pessoa boa ou não.
Uma coisa que não entendi no filme é o fato de Frannie morar num bairro em que é bastante comum a prostituição. Além disso, perde toda a graça quando fica óbvio quem será a próxima vítima. Chega a ser broxante. Nesse thriller para maiores de 18 anos, temos a nossa queridinha da América sem roupa, tentando fugir dos estereótipos de mocinha dos filmes de comédia romântica e uma cena rápida de sexo oral explícito, que eu achei super desnecessário, pois se fosse uma cena que enriquecesse ou ajudasse o filme de alguma forma seria válida, mas é uma cena gratuita que não alavanca em nada a situação da película.
Eu não consegui me sentir cativada por essa história. É um suspense que não consegue vencer os clichês de filmes de serial killer que mata prostitutas. Uma grande pena, visto que Jane Campion é conhecida por captar tão bem os conflitos das personagens femininas. Entretanto, Jane errou feio com esse filme. Para mim, apesar de ter assistido três vezes ao filme, não consegui mudar de opinião. É um filme clichê, que tem poucos pontos positivos e traz uma Meg Ryan que mais parece a Nicole Kidman do que a própria Meg (o que me incomodou bastante). Certamente, esse filme tinha tudo para ser um bom filme, mas não é.
Nota: ⭐
Nao entendi quem e o assassino.alguem sabe me responder
ResponderExcluirEntão, o assassino é, na verdade, alguém bem próximo da Frannie.
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